A Galeria de Arte do Instituto de Artes e Design da UFPel inaugura a exposição LINHAS DAS BORDAS PERIFÉRICAS DE CONTORNO nesta quinta-feira, 20 de maio, às 18h30. A exposição traz a Pelotas os artistas Rommulo Vieira Conceição, Tiago Giora e Vânia Sommermeyer, com a mostra coletiva que já esteve em cartaz no Espaço Cultural ESPM, em 2009 e foi indicada ao IV Prêmio Açorianos deste ano.
A característica mais marcante é a busca por diálogo a partir da prática do desenho, trazendo uma concepção aberta e inclusiva de suas possibilidades dentro do espaço expositivo. Os artistas que dividiram um mesmo espaço de trabalho por mais de dois anos, o Atelier Floresta, em Porto Alegre, delinearam a ideia da exposição a partir das tantas palavras trocadas e que foram resumidas na redundância contida no título, reforçando o principal sentido que unia as suas linguagens artísticas.
No título e na exposição está presente a ideia de desenho como projeto, contorno, periferia, marca, borda e superfície, numa sucessão de desdobramentos operacionais. É na redundância e na obviedade do título que este se torna desenho, ligação e repetição pelas semelhanças e contrastes.
Rommulo usa o desenho para mostrar projetos e trabalhar com a representação do espaço e da perspectiva através das camadas e sobreposições de traçados. No uso de vários processos e sistemas e no emprego das cores complementares o artista se utiliza da simplicidade dos móveis cotidianos, criando possíveis aproximações e afastamentos com eles, onde os objetos sobrepostos evidenciam um uso impossível, além de determinarem o balizamento de um corpo ausente ou em constante movimento.
Vânia trabalha com colagens de peças de tecidos excedentes de alfaiataria, jogando com simetrias e formas que pulsam entre o mundo utilitário e a autonomia das linhas e manchas. A artista entende o tecido como membrana que cobre, separa e une vazios e cheios. Por sua vez, é no recorte das peças que Vânia vê as bordas do gesto traçado pelo alfaiate, que nada mais é que a zona periférica de um fragmento de corpo, que não se revela nas roupas, nem nos seus desenhos.
Tiago trabalha diretamente com o lugar-galeria destacando ou apagando parte dele através do revestimento ou repetição (como na Galeria do IAD) de algum elemento já presente no lugar. Ao repetir um elemento horizontal do acabamento da sala altera-se a noção de disposição funcional das formas e seus traços se tornam mais evidentes, se oferecendo à percepção do público que caminha pela galeria. Na junção de linha e superfície, parede e chão, criando uma relação de vizinhança instável, o artista sugere uma nova percepção, um outro contorno e um outro caminhar.
Exposição Linhas das Bordas Periféricas de Contorno
Inauguração dia 20/05 às 18:30
A característica mais marcante é a busca por diálogo a partir da prática do desenho, trazendo uma concepção aberta e inclusiva de suas possibilidades dentro do espaço expositivo. Os artistas que dividiram um mesmo espaço de trabalho por mais de dois anos, o Atelier Floresta, em Porto Alegre, delinearam a ideia da exposição a partir das tantas palavras trocadas e que foram resumidas na redundância contida no título, reforçando o principal sentido que unia as suas linguagens artísticas.
No título e na exposição está presente a ideia de desenho como projeto, contorno, periferia, marca, borda e superfície, numa sucessão de desdobramentos operacionais. É na redundância e na obviedade do título que este se torna desenho, ligação e repetição pelas semelhanças e contrastes.
Rommulo usa o desenho para mostrar projetos e trabalhar com a representação do espaço e da perspectiva através das camadas e sobreposições de traçados. No uso de vários processos e sistemas e no emprego das cores complementares o artista se utiliza da simplicidade dos móveis cotidianos, criando possíveis aproximações e afastamentos com eles, onde os objetos sobrepostos evidenciam um uso impossível, além de determinarem o balizamento de um corpo ausente ou em constante movimento.
Vânia trabalha com colagens de peças de tecidos excedentes de alfaiataria, jogando com simetrias e formas que pulsam entre o mundo utilitário e a autonomia das linhas e manchas. A artista entende o tecido como membrana que cobre, separa e une vazios e cheios. Por sua vez, é no recorte das peças que Vânia vê as bordas do gesto traçado pelo alfaiate, que nada mais é que a zona periférica de um fragmento de corpo, que não se revela nas roupas, nem nos seus desenhos.
Tiago trabalha diretamente com o lugar-galeria destacando ou apagando parte dele através do revestimento ou repetição (como na Galeria do IAD) de algum elemento já presente no lugar. Ao repetir um elemento horizontal do acabamento da sala altera-se a noção de disposição funcional das formas e seus traços se tornam mais evidentes, se oferecendo à percepção do público que caminha pela galeria. Na junção de linha e superfície, parede e chão, criando uma relação de vizinhança instável, o artista sugere uma nova percepção, um outro contorno e um outro caminhar.
Exposição Linhas das Bordas Periféricas de Contorno
Inauguração dia 20/05 às 18:30
Visitação de 21/05 a 22/06
Conversa com os artistas: 20/05 às 17:00
Galeria de Arte do IAD
Alberto Rosa, 62.
Pelotas, RS
Fonte Koralle
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