O desenho esquemático traz consigo um caráter científico e de credibilidade devido à sua aplicação em plantas precisas para arquitetura e engenharia. Geralmente está atrelado a um objeto que existe ou que possui todas as condições para existir (devido a proporções corretas, enumerações lógicas e vistas explicativas - cavalera, isométrica e explodida -). Mas o que ocorre quando estes códigos tão precisos são manipulados?
Usando gravuras que simulam plantas técnicas, Jander Rama explora duas possibilidades dentre os caminhos possíveis desta linguagem. A primeira consiste no hibridismo entre a figura humana e determinados mecanismos. Na segunda, explora a questão do invencionismo, através da junção entre elementos inusitados.
No primeiro caso, observando estas questões, o artista segue em uma pesquisa plástica entre arte e ciência (através da verossimilhança), o corpo como objeto (a banalização do corpo e da manipulação do mesmo na sociedade contemporânea) e o imaginário do cyborg. Já no segundo caso, trata da questão da criação, pela mídia e indústria, de novas necessidades sem as quais supostamente o homem não poderia viver.
Deste modo o artista joga com a idéia de implantes e objetos com propriedades mirabolantes, aludindo à questão: onde poderemos chegar com a tecnologia em um futuro não tão distante? A resposta a esta questão, improvável ou não, só podemos imaginar.
(im)prováveis de Jander Rama
Abertura: 5 de maio de 2010 às 19hs
Visitação: 6 de maio a 5 de junho de 2010
De terças a domingos das 9h às 21h
Local: 4º andar da Usina do Gasômetro
Av. Pres. João Goulart, 551
Porto Alegre/RS - Brasil
Usando gravuras que simulam plantas técnicas, Jander Rama explora duas possibilidades dentre os caminhos possíveis desta linguagem. A primeira consiste no hibridismo entre a figura humana e determinados mecanismos. Na segunda, explora a questão do invencionismo, através da junção entre elementos inusitados.
No primeiro caso, observando estas questões, o artista segue em uma pesquisa plástica entre arte e ciência (através da verossimilhança), o corpo como objeto (a banalização do corpo e da manipulação do mesmo na sociedade contemporânea) e o imaginário do cyborg. Já no segundo caso, trata da questão da criação, pela mídia e indústria, de novas necessidades sem as quais supostamente o homem não poderia viver.
Deste modo o artista joga com a idéia de implantes e objetos com propriedades mirabolantes, aludindo à questão: onde poderemos chegar com a tecnologia em um futuro não tão distante? A resposta a esta questão, improvável ou não, só podemos imaginar.
(im)prováveis de Jander Rama
Abertura: 5 de maio de 2010 às 19hs
Visitação: 6 de maio a 5 de junho de 2010
De terças a domingos das 9h às 21h
Local: 4º andar da Usina do Gasômetro
Av. Pres. João Goulart, 551
Porto Alegre/RS - Brasil
Fonte Koralle
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