Se, ao longo do século XX, a noção de ateliê como lugar exclusivo de produção artística foi sendo transformada, contemporaneamente, uma investigação sobre a importância desse espaço físico e simbólico torna-se imperativa. Tradicionalmente associado a uma ideia mítica de criação artística, de isolamento e mesmo de aprendizagem, o estúdio ganha, na contemporaneidade, novas funções e configurações, podendo comportar inúmeros lugares e conceitos. Dessa forma, o seminário Possibilidades do Ateliê Contemporâneo disponibiliza um ambiente de reflexão e debate, possibilitando que artistas e coletivos, com ampla atuação no campo das artes visuais e grande experiência em gerenciamento de ateliês individuais e coletivos, sejam generosos e compartilhem suas reflexões, bem como processos e pesquisas, e não apenas o resultado final de seus trabalhos. Favorecendo o intercâmbio entre experiências distintas, individuais e coletivas, oriundas de Porto Alegre, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro, o seminário visa alimentar o diálogo entre a produção artística contemporânea e o ateliê, de forma a repensar os contornos e as especificidades desse espaço na contemporaneidade, mapeando e confrontando as diversas relações possíveis entre a produção e suas opções de uso ou rejeição de estúdios. Fernanda Pequeno
Dia 13/04 (terça-feira)
A função do estúdio: Do galpão à galeria, passando pelo escritório
Aborda as relações entre o local de produção, discussão, agenciamento e fruição artísticas, favorecendo as experiências de uso coletivo de um mesmo espaço. Pensando as estratégias de realização, gerenciamento e exposição de trabalhos de arte, a mesa abordará a utilização estratégica de um mesmo espaço para criação, produção de eventos, festas e leilões, bem como para a armazenagem de trabalhos e recepção de curadores e críticos de arte.
Palestrantes: Lílian Maus (Ateliê Subterrânea, Porto Alegre), Alê Souto (APIS, Espaço C.A.V.E, Rio de Janeiro), Victor Arruda (artista, Rio de Janeiro)
Mediação: Fernanda Pequeno (crítica de arte e curadora, doutoranda no PPGAV/EBA/UFRJ).
Dia 14/04 (quarta-feira)
O ateliê é o mundo: do laboratório à cidade, passando pelo avião
Enfoca o ateliê como local de experimentação diária e privada, intervalo ou suspensão, de maneira a confrontá-lo com experiências que prescindem de seu uso, como atuações [individuais e coletivas] diretas no espaço urbano, tais quais residências e intercâmbios, que favorecem a formação de ateliês temporários, sem delimitações físicas instituídas.
Palestrantes: Graziela Kunsch (artista e curadora, São Paulo), Bárbara Collier (Branco do Olho, Recife), Malu Fatorelli (artista e professora da linha de pesquisa Processos Artísticos Contemporâneos, PPGArtes/UERJ)
Mediação: Marisa Flórido Cesar (curadora, pesquisadora do tema, doutora pelo PPGAV/EBA/UFRJ)
Dia 15/04 (quinta-feira)
A torre que não é de marfim: da casa à escola, passando pelo computador
As relações entre arte e lugar sugerem indagações a respeito dos contornos (físicos e simbólicos) do ateliê do artista contemporâneo, assim como seu uso como abrigo poético ou para fins didáticos. Será abordada a consolidação do estúdio como a ambiência profícua, onde as relações e os limites entre público e privado e o esquema ideação-execução-apresentação são relativizados.
Palestrantes: Jailton Moreira (Torreão, Porto Alegre), Cadu (artista, Rio de Janeiro), Rosana Ricalde (artista, Rio de Janeiro)
Mediação: Guilherme Bueno (crítico de arte e curador, doutor pelo PPGAV/EBA/UFRJ)
Local: EAV – Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Horário: das 19h às 22h
Dia 13/04 (terça-feira)
A função do estúdio: Do galpão à galeria, passando pelo escritório
Aborda as relações entre o local de produção, discussão, agenciamento e fruição artísticas, favorecendo as experiências de uso coletivo de um mesmo espaço. Pensando as estratégias de realização, gerenciamento e exposição de trabalhos de arte, a mesa abordará a utilização estratégica de um mesmo espaço para criação, produção de eventos, festas e leilões, bem como para a armazenagem de trabalhos e recepção de curadores e críticos de arte.
Palestrantes: Lílian Maus (Ateliê Subterrânea, Porto Alegre), Alê Souto (APIS, Espaço C.A.V.E, Rio de Janeiro), Victor Arruda (artista, Rio de Janeiro)
Mediação: Fernanda Pequeno (crítica de arte e curadora, doutoranda no PPGAV/EBA/UFRJ).
Dia 14/04 (quarta-feira)
O ateliê é o mundo: do laboratório à cidade, passando pelo avião
Enfoca o ateliê como local de experimentação diária e privada, intervalo ou suspensão, de maneira a confrontá-lo com experiências que prescindem de seu uso, como atuações [individuais e coletivas] diretas no espaço urbano, tais quais residências e intercâmbios, que favorecem a formação de ateliês temporários, sem delimitações físicas instituídas.
Palestrantes: Graziela Kunsch (artista e curadora, São Paulo), Bárbara Collier (Branco do Olho, Recife), Malu Fatorelli (artista e professora da linha de pesquisa Processos Artísticos Contemporâneos, PPGArtes/UERJ)
Mediação: Marisa Flórido Cesar (curadora, pesquisadora do tema, doutora pelo PPGAV/EBA/UFRJ)
Dia 15/04 (quinta-feira)
A torre que não é de marfim: da casa à escola, passando pelo computador
As relações entre arte e lugar sugerem indagações a respeito dos contornos (físicos e simbólicos) do ateliê do artista contemporâneo, assim como seu uso como abrigo poético ou para fins didáticos. Será abordada a consolidação do estúdio como a ambiência profícua, onde as relações e os limites entre público e privado e o esquema ideação-execução-apresentação são relativizados.
Palestrantes: Jailton Moreira (Torreão, Porto Alegre), Cadu (artista, Rio de Janeiro), Rosana Ricalde (artista, Rio de Janeiro)
Mediação: Guilherme Bueno (crítico de arte e curador, doutor pelo PPGAV/EBA/UFRJ)
Local: EAV – Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Horário: das 19h às 22h
Rua Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico
Rio de Janeiro – RJ
Rio de Janeiro – RJ
Entrada franca - Classificação indicativa: 16 anos
Projeto selecionado pelo Edital do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2009
Concepção e curadoria: Fernanda Pequeno
Organização e produção executiva: Ana Angélica // Projeto Subsolo
Produção: Janaina Garcia // Projeto Subsolo
Programação visual: Radiográfico
Arte sobre foto de Rafael Adorjan
Realização: Projeto Subsolo
Apoio: Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Associação de Amigos da Escola de Artes Visuais (AMEAV), Cama e Café
Patrocínio: Rede Nacional Funarte, Fundação Athos Bulcão, Ministério da Cultura, Funarte, Governo Federal
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