A exposição, intitulada Céus Artificiais, propõe uma utopia emergente para dentro da Galeria. A parceria entre Diego Amaral e Túlio Pinto traz o azul como indicador simbólico de um lugar ideal e unindo gestos opostos, gera uma geografia subjetiva. Na mostra, que segue até o dia 4 de abril, os artistas mostram o confronto entre seus processos. Por um lado, a reprodução da ausência através da linguagem fotográfica; por outro, a ativação do espaço pela presença material.
Num contexto digital, Diego Amaral opta pelo uso de uma câmera de filme 35mm. Seu universo imagético é construído através de criteriosa composição e o mínimo de informação visual. A hegemonia do azul, reproduzido mecanicamente em suas fotos, é confrontada pelo gesto seco, objetivo e irreprodutível. Munido de um marcador preto, o artista gera fronteiras presentes sobre planos pretéritos. A leveza implícita nas fotografias acaba evidenciando o peso e a inércia das imagens cristalizadas no papel, numa negação da queda a qual estamos submetidos.
Dialogando com isso, Túlio Pinto reativará a tremonha existente no espaço da galeria em uma instalação in situ. Com um ventilador e bolas azuis, o artista interage com o espaço e traz movimento à sala ao fazer a cor flutuar na galeria, que, apesar de situada no alto de uma edificação, assemelha-se a um subsolo. Em um gesto lúdico, o carvão, que antes era armazenado no local, será substituído pela cor celeste das bolinhas "pairando" no ar.
Num contexto digital, Diego Amaral opta pelo uso de uma câmera de filme 35mm. Seu universo imagético é construído através de criteriosa composição e o mínimo de informação visual. A hegemonia do azul, reproduzido mecanicamente em suas fotos, é confrontada pelo gesto seco, objetivo e irreprodutível. Munido de um marcador preto, o artista gera fronteiras presentes sobre planos pretéritos. A leveza implícita nas fotografias acaba evidenciando o peso e a inércia das imagens cristalizadas no papel, numa negação da queda a qual estamos submetidos.
Dialogando com isso, Túlio Pinto reativará a tremonha existente no espaço da galeria em uma instalação in situ. Com um ventilador e bolas azuis, o artista interage com o espaço e traz movimento à sala ao fazer a cor flutuar na galeria, que, apesar de situada no alto de uma edificação, assemelha-se a um subsolo. Em um gesto lúdico, o carvão, que antes era armazenado no local, será substituído pela cor celeste das bolinhas "pairando" no ar.
Céus Artificiais
Exposição de Diego Amaral e Túlio Pinto
Abertura: 11 de março, 19h
Visitação de 11 de março a 4 de abril,das 9h às 21h
Galeria Lunara - 5° andar da Usina do Gasômetro.
Informações: (51) 3289-8133
Fonte: Koralle
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