sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pátio de Arte Contemporânea



A Koralle estará apresentando a partir do próximo dia 17 de outubro, o Pátio de Arte Contemporânea. Este projeto reúne obras de oito artistas sob o mesmo foco de contemporaneidade, através de suas obras expostas ou das intervenções no pátio da Koralle. Participam deste projeto os artistas André Venzon, BonGiovanni,  Dione Veiga Vieira, Glaucis de Morais, Guilherme Dable, Kraus, Nathália Garcia e Túlio Pinto.


O vernissage acontece no dia 17 de outubro, das 11hs às 14hs. A exposição estará aberta para visitação a partir de 19 de outubro até 28 de novembro, de segunda a sexta das 9hs às 18hs e aos sábados das 9hs às 15hs.  A Koralle fica localizada na Rua José Bonifácio, nº 95, ao lado do Brique da Redenção.


-----oOo------


Sobre algumas das obras da exposição:


André Venzon irá apresentar a instalação “Superficial”,  palavra cujas letras foram recortadas em compensado naval e aplicadas sobre o muro verde do pátio da Koralle. Com este trabalho o artista continua a questionar a relação da arte com os lugares de sua instauração, bem como da própria percepção do público sobre os espaços que nos envolvem.


Assim como Venzon, BonGiovanni vai nos apresentar mais uma de suas instalações da Série “Arparadores” que são estruturas demarcadoras de um território. Arparador é a marcação do espaço e a impressão de tudo que transitou e envolveu esse ambiente durante um intervalo de tempo. A passagem de um determinado tempo é retida na cola dessas fitas transparentes, e, a partir desses registros, o artista monta seus desenhos que adquirem a atmosfera desses locais.


Já o artista Guilherme Dablé estará presente na exposição com seus "Carbonos Perfeitos", que se propõem a comentar o uso social de reguladores de humor e assemelhados, ao transformá-los em objetos gigantes e interativos. Suas dimensões exageradas sugerem questões sobre a real dimensão dos problemas que a sociedade tenta solucionar com estas drogas.


"Preguiça Grande" de Glaucis de Morais se trata de uma rede feita em tear manual, com seu comprimento dilatado. Trabalho que não opera apenas com o espaço que o circunda, mas carrega em si um lugar suplementar, constituído para servir como receptáculo de corpos amorosos. Objeto para ser instalado, acionando outros objetos postos em um local circunvizinho, bem como o observador e o espaço ao redor, provocando uma alteração neste último, tornando-o um lugar de vivência em comum. A rede converte o espaço onde se encontra disposta em um lugar de repouso e folga, dá uma conotação de um sossego lânguido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário